Cidadania Digital: como as comunidades on-line afetam o nosso mundo off-line

O termo Cidadania Digital vem da ideia de que somos habitantes on-line e, portanto, cidadãos de uma sociedade digitalizada, por isso precisamos ter responsabilidade social.

A comunidade on-line as redes sociais facilita a Cidadania Digital

O mundo on-line é tão real quanto qualquer experiência social em comunidades físicas, portanto já é difícil separá-lo de nossa realidade off-line. Conversamos pela Web e até as compras de supermercado já se tornaram uma atividade on-line. De acordo com pesquisas recentes, já vivemos nessa era totalmente digital, por isso somos considerados cidadãos dessa imensa aldeia global. Somos usuários da Web e portanto somos cidadãos integrados à esse mundo digital. Nessa nova comunidade on-line aprendemos, vivemos, trabalhamos e interagimos com outras pessoas conectadas.

Vivemos nessa nação digital interligada e criamos uma Cidadania Digital

Podemos não perceber, mas no século XXI nos tornamos cidadãos dessa nação digital interligada. Como disse antes, o termo Cidadania Digital vem da ideia de que os usuários conectados são habitantes, ou cidadãos dessa sociedade digital. Portanto, todos precisam ser responsáveis quando utilizam essa tecnologia que conecta as pessoas. Cidadania Digital é uma combinação de habilidades sociais e tecnológicas, onde as pessoas podem acessar com segurança, para interagir nessa nova era da informação.

No entanto, nesse mundo onde as informações estão prontamente disponíveis, mas são difíceis de avaliar, estamos constantemente expostos à conteúdos on-line falsificados, algo que dificulta o nosso engajamento nesse novo espaço social. Esse conteúdo precisa ser combatido e como a educação está no centro da sociedade, as escolas precisam ensinar Cidadania Digital e alfabetização digital. Esse é o primeiro passo para a criação de um mundo digital mais preocupado com o lado social.

A educação digital pode ajudar a combater o conteúdo falso

A cidadania digital possibilita que as pessoas reconheçam os seus direitos e responsabilidades, para que tenham a oportunidades de viver, aprender e trabalhar nesse mundo interconectado, agindo de maneira segura, legal e ética. Chegamos a um momento em que as pessoas já estudam o impacto que esses mundos virtuais têm sobre os indivíduos e também em nossa sociedade. De acordo com essa pesquisa da Universidade de Stanford, meio bilhão de pessoas ficam cerca de 20 horas por semana utilizando os seus avatares e perfis sociais.

Avatares são a representação virtual de uma pessoa nesse mundo on-line e são utilizados, por exemplo, em games como World of Warcraft e Second Life. No entanto, podemos ir mais longe e dizer que as pessoas também utilizam esses avatares em suas várias comunidades sociais on-line e, portanto, eles são uma representação dos seus mundos físicos, nesse espaço virtual.

Esse novo mundo on-line é melhor que o off-line?

A questão aqui não é saber como esses mundos e comunidades virtuais impactam as nossas vidas, mas o que podemos tirar de positivo. Precisamos também encontrar soluções para resolvermos os impactos negativos dessa tecnologia. Ou seja, como estamos profundamente envolvidos nesse mundo on-line, o que podemos fazer para tornarmos essas comunidades virtuais em lugares melhores?

Com certeza precisamos descobrir como podemos melhorar esse novo mundo on-line e como minimizar os riscos nocivos que as redes sociais causam na sociedade off-line. Sabemos que a forma como as pessoas escolhem passar seu tempo, nesses mundos virtuais e comunidades on-line, pode ter um impacto fulminante em suas vidas e, por isso, precisamos dar uma olhada nas relações forjadas nessas comunidades que estão na Web. Elas são menos reais?

Lógico que não há uma resposta simples para isso. São pessoas reais, fazendo conexões reais, mas acredito que essa interação seja limitada.

Nem sempre podemos ter uma conexão genuína com quem interagimos on-line. Podemos perceber como essa pessoa se comporta e interage, mas não podemos olhar nos olhos um do outro, compartilhar um sorriso ou uma emoção, pois a única experiência é a curtida, ou o compartilhamento do seu comentário. É lógico que você pode se sentir conectado a alguém, mas qual o tamanho dessa conexão? Esse tipo de relacionamento on-line fortalece ou enfraquece os nossos relacionamentos no mundo físico?

As comunidades on-line são mais importante que as off-line?

Certamente seria um exagero dizer que o declínio das habilidades sociais ganhou força com o surgimento da tecnologia. No entanto, posso dizer que ver pessoas sentadas na mesa de um restaurante, com a cabeça enterrada nos smartphones para atualizar seus status nas redes sociais, é algo decepcionante. Com certeza estamos perdendo o presente, quando deixamos essa comunidade virtual vencer.

Por isso vemos as pessoas, cada vez mais, gastando o seu preciso tempo nesses mundos virtuais. Também vemos que esse tempo gasto pode impactar negativamente ou positivamente a vida dessas pessoas. Porém, comunidades são comunidades, sejam elas on-line ou off-line e, com certeza, esses mundos virtuais, estão cada vez mais presentes em nossas vidas.

Por isso, eu pergunto: como podemos utilizar melhor o nosso tempo nessas comunidades on-line? O que podemos fazer para que essas comunidades sociais on-line sejam uma extensão das nossas comunidades no mundo off-line? Conseguiremos utilizar esse novo mundo virtual para criarmos um mundo melhor?

Com certeza é tudo muito novo e essa nova sociedade on-line está em desenvolvimento constante. Sou publicitário e há vários anos sou um criador de conteúdo para esses mundos virtuais, portanto sei que podemos escolher como iremos moldar esse futuro. Como dizia Steve Jobs: “a tecnologia move o mundo.” Por isso devemos escolher muito bem o que podemos fazer com a tecnologia que cria esse novo mundo conectado.

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