Tron – Uma Odisseia Eletrônica é um ícone dos Anos 80


Em plena década de 80, quando os computadores ainda engatinhavam e os fliperamas faziam a alegria dos gamers, surgiu um filme que virou um Cult Movie para esse público: Tron – Uma Odisseia Eletrônica.

Jeff Bridges em Tron – Uma Odisseia Eletrônica

Um dos primeiros filmes realizados com Computação Gráfica, Tron não foi um grande sucesso de bilheteria, mas atingiu em cheio os aficionados por tecnologia, computação e games.

Na história, o impulsivo programador de jogos Flynn (Jeff Bridges) perde seu emprego no conglomerado tecnológico ENCOM. Isso acontece quando Dillinger (David Warner), um colega ambicioso, rouba seus projetos de games para subir de cargo na empresa. Com a ajuda do poderoso Programa Controle Mestre, ou PCM, Dillinger começa a ter mais e mais influência na companhia.

Além disso, as ambições do PCM aumentam de maneira desenfreada, colocando o mundo real e virtual em sério risco. Com a ajuda do certinho Alan (Bruce Boxleitner) e de sua ex-namorada Lora (Cindy Morgan), Flynn tenta recuperar o que é seu por direito. Nessa busca pela vingança, ele acaba indo para o mundo virtual, mas como um código para o PCM. Sua única esperança é o heróico programa de segurança desenvolvido por Alan, o Tron (também vivido por Boxleitner). Agora, usuário e programa são a única esperança para os dois mundos.

Tron tem uma história simples e fantástica

Escrito e dirigido por Steven Lisberger, Tron conta uma simples história de um reino dominado por um tirano. No entanto, ele inova ao situar a trama dentro de um universo povoado por vários programas de computador. Um detalhe importante é que cada programa recebe o mesmo rosto do seu criador e usuário. Isso facilita o reconhecimento dos heróis e vilões no filme. Outro fator que ressalta a filosofia do filme é a dualidade de cores entre heróis (azuis) e bandidos (vermelhos). Algo bem básico e até poderia ser laranja e verde, ou amarelo e lilás.

Tron explora o visual eletrônico, misturando animação digital, animação por rotoscopia e filmagens em live-action. Seu roteiro simples ganha vida com um visual alucinante e vários efeitos de game. As inesquecíveis corridas das Lightcycles rondaram a imaginação de vários meninos e meninas nos anos 80, bem como as disputas dos gladiadores eletrônicos, com seus discos de luz que representam a fonte de energia, a essência e o banco de memória de todos eles. Além disso, o filme trouxe um visual de game para valorizar seus polígonos em neon colorido, misturado com uma trilha sonora impactante, que quase teve o talento do Supertramp. Algo que seria totalmente sensacional, pena que a banda Supertramp não aceitou.

As famosas Lightcycles do filme Iron

Tron Ares já chegou aos cinemas e Jared Leto aparece ao lado de Jeff Bridges nessa nova aventura futurista. Espero que seja perfeito como o primeiro Tron, um filme que fez uma geração sonhar com games e computadores.

Tron: Uma Odisseia Eletrônica, de 1982 e também a sua continuação Tron: O Legado, estão disponíveis no Disney+.

Veja abaixo o trailer de Tron Ares


Encontre tudo sobre o filme Tron na Amazon

Mídias relacionadas:

Compartilhe:

Artigo:




CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE




Artigos
Relacionados

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE