Valhalla inicia um século após Ragnar e continua com batalhas sangrentas

Vikings, o drama do escritor Michael Hirst sobre os nórdicos do início da Escandinávia foi um fenômeno e Valhalla pretende aproveitar esse sucesso.

Quem assistiu todas as temporadas de Vikings sabe que a série era obcecada por sangue, sexo, paganismo e mostrava pessoas crucificadas, queimadas vivas e tendo seus pulmões puxados pelas costelas. Por isso a série se tornou a mais assistida no Prime Video, até a sua temporada final em 2020. Vikings: Valhalla promete continuar com muito sangue e violência, algo que os fãs da série procuram.

Vikings: Valhalla é a nova série da Netflix e já está disponível na plataforma de streaming. A série começa cerca de um século depois da original e um novo bando de guerreiros está pronto para uma batalha sangrenta pelo poder. Essa batalha inicia após o massacre do Dia de São Brice, em 13 de novembro de 1002, onde o Rei Aethelred (Bosco Hogan) ordenou o assassinato de todos os dinamarqueses que viviam na Inglaterra. De volta a Kattegat, na Noruega, as tribos em guerra não aceitaram isso e partem em busca de vingança.

Dentro desse salto de mais ou menos cem anos, os Vikings aparentemente trouxeram de volta os seus ataques marítimos. A primeira temporada será centrada na jornada de Leif (Sam Corlett), um feroz guerreiro nórdico encharcado de sangue, que tem a intenção de liderar a era de ouro dos Vikings.

“A história de Leif é basicamente uma tentativa de escapar da sombra de seu pai”, explica Corlett. “Há muita escuridão em seu pai e, ao longo da temporada, começamos a ver Leif aceitar essa energia compartilhada que ele pretende usá-la para algo bom.” Continuou Sam Corlett.

“Adorei interpretar esse papel”, sorri Frida Gustavsson, que interpreta a irmã de Leif, a lendária Freydís Eiríksdóttir. Em sua primeira participação na série, ela acaba de chegar em Kattegat para assassinar o seu estuprador. “Foi a primeira vez que tive o meu rosto coberto de sangue, foi uma das coisas mais legais que já fiz. O problema foi que esqueci de tirá-lo no final da filmagem e entrei numa pequena mercearia na cidade costeira de Greystones, na Irlanda, onde filmamos e meu rosto estava coberto de sangue. Acho que foi um choque para algumas pessoas.” Disse Frida.

Frida Gustavsson disse que foi treinada para ficar maior e que o papel exigia esse esforço. “Eu tive que moldar meu corpo para carregar armas grandes e usar uma cota de malha real, junto com uma armadura de couro. Foi ótimo!” Continuou Frida.

Embora Hirst não tenha retornado para liderar Valhalla, ele deixou a série em boas mãos com o novo escritor, Jeb Stuart, que escreveu Duro de Matar. “Eu era um grande fã da série original de Michael”, disse Jeb. “Mas eu também sabia que não queria apenas fazer a sétima temporada de Vikings. Sou um escritor diferente de Michael e tinha ideias diferentes sobre o que queria fazer com esse novo grupo de personagens. Eu queria criar uma série de ação baseada em personagens. Muito disso é sobre a forma como os personagens interagem uns com os outros. A maneira como eles lutam, seu humor, todos esses tipos de coisas. Há muito mais foco em teologia, algo que estou realmente interessado. E eu tive que escrever um roteiro onde informasse mais sobre os personagens da época, diferente como o Michael estava trabalhando, simplesmente porque é um ponto da história em que mais nomes estão surgindo.”

Lógico que os personagens ainda são bastardos mega-duros, que adoram uma bagunça, mas também adoram um baú cheio de ouro. Mas o elemento notável de Valhalla é a revelação de uma sociedade Viking mais diversificada e progressiva, bem diferente de como a conhecemos.

A atriz Caroline Henderson, nascida na Suécia, que interpreta Jarl Estrid Haakon, a nova governante de Kattegat e matriarca das donzelas do escudo, sempre aprendeu sobre os Vikings. “Aprendi tudo isso na escola, como as mulheres eram ferozes e quão poderosas elas podiam ser. É uma honra poder retratar isso na tela.”

Já a atriz negra, Henderson, que talvez seja mais conhecida por sua carreira como cantora de jazz, fez questão de tornar conhecido como as pessoas negras existiam dentro da tradição Viking. Embora a sua personagem seja uma nova criação, ela tem certeza de que tal pessoa existiu nesse período da história. Henderson disse: “é que eles eram viajantes, em grande escala. Eles viajaram para a Ásia, América, África, Rússia… e trouxeram de volta conhecimentos e crenças. Existe muito mais do que aquilo que sabemos sobre os Vikings, eles não eram apenas homens com barbas. Sabemos disso com certeza.”

Se você é um fã de Vikings, saiba que Valhalla está repleto de cenas com batalha horríveis e o elenco adorou cada segundo. Com certeza teremos cenas bem sangrentas e muitos cabeludos correndo com machados e espadas nas mãos.

Vikings: Valhalla já está disponível na Netflix.


Artigo: Hugo Machado


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