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Ruptura apresenta uma estética retrofuturista para mostrar o horror distópico que acontece nas Indústrias Lumon e fazer uma crítica contra o hipercapitalismo.

Ruptura está chegando ao final da primeira temporada, mas a Apple já garantiu a segunda temporada dessa série que mostra um capitalismo bizarro e controlador. No vasto escritório subterrâneo da Lumon, a megacorporação que é o coração da série Ruptura, os computadores são totalmente inspirados nos modelos da década de 80. No começo eles se parecem um pouco com um Mac antigo, mas se você olhar mais de perto, eles são bem mais estranhos. A tela CRT é de alguma forma uma tela sensível ao toque e o seu belo teclado azul tem um trackball gigantesco. O designer de produção, Jeremy Hindle, disse que a ideia era projetar um dispositivo que não fizesse muito sentido, espelhando o purgatório que existe apenas nos porões da Lumon. “A ideia era que qualquer coisa que você pudesse ver no subsolo, não existisse em nenhum lugar”, diz Hindle. “Você nunca verá aquele computador ou aquele teclado.”

Ruptura oferece propositadamente essas dicas visuais, para dar aos espectadores um vislumbre das vidas confusas e controladas dos trabalhadores, tentando criar uma sociedade moderna na série. A linguagem visual retrofuturista explora as tensões entre o passado e o futuro, uma comparação entre os efeitos fortalecedores e alienantes dessas tecnologias avançadas, perfeitas para mostrar as memórias dos funcionários sendo divididas entre suas vidas pessoais e profissionais. Ao usar o retrofuturismo, Ruptura prepara o cenário ideal para uma comédia sobre o local de trabalho, com um toque surreal de terror. Mesmo que a série seja claramente ambientada no presente, isso ajuda a estabelecer que os personagens existem dentro de uma sociedade futurista e distópica, permitindo que Ruptura destaque o seu comentário social contra os horrores do hipercapitalismo, que emergem no mundo real.

Dentro dessa realidade, o design da série também serve a um propósito prático. Sua estética, de meados do século XX, fornece aos funcionários um local de trabalho silencioso, confortável e nostálgico. A equipe trabalha em uma sala gigante, mas sua ilha de trabalho fica isolada no meio desse imenso vazio.

Hindle disse que os computadores são funcionais e que os atores estão realmente brincando com os números na tela. Essas máquinas passaram por várias revisões, antes que a produção encontrasse o tamanho certo para que elas se destacassem o suficiente para serem um ponto focal, mas pequenas o suficiente para não obscurecerem os atores e suas performances. Como Hindle disse: “Eles permaneceram nesta sala por três horas na primeira temporada. Tinha que ser muito especial e muito engraçado.”

Combinando todos esses elementos: os computadores retro-futuristas, o design de labirinto, a decoração estilo anos 60 e os corredores claustrofóbicos, adiciona uma cinematografia voyeurística, que muitas vezes lembra imagens de câmeras de segurança, criando o ambiente ideal para Ruptura.

Ruptura, através da Lumon, compartilha essa estética retrofuturista da era espacial dos anos 1950, com a Autoridade de Variância Temporal de Loki, a Vault-Tec Corporation da série Fallout e muitas outras instituições fictícias, que escondem propósitos sinistros por trás de uma marca totalmente amigável e colorida. Qualquer semelhança com as empresas atuais, não é mera coincidência.

Em Ruptura percebemos que até uma simples festa no ambiente de trabalho, pode ter um tom de horror e falsidade, algo que está muito presente em nossa vida real. Portanto, cuidado quando subir no elevador da sua empresa.

Ruptura está disponível no Apple TV+. Veja o trailer abaixo.

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