A Revista MAD teve várias capas icônicas e divertidas

A Revista MAD é muito lembrada por aqueles que cresceram e deram várias risadas com ela, principalmente durante as década de 70 e 80.

Revista MAD e seu ícone Alfred E. Neuman

A MAD não tinha medo de ultrapassar os limites do humor e por várias vezes mergulhou na política e na cultura pop, criando o seu material cômico e sarcástico. Além de Neuman a revista trazia os personagens Spy vs Spy, Don Martin e muitos outros, sempre com um humor bastante ácido.

Resolvemos escolher as melhores capas da MAD, mas isso é uma tarefa quase impossível, pois quase todas elas eram sensacionais. Porém, depois de algum tempo selecionando, conseguimos escolher as que são as nossas preferidas.

Lógico que várias outras capas poderiam fazer parte dessa lista, mas prometemos que logo publicaremos outras capas eternas da Revista MAD.

O músico “Weird Al” Yankovic foi um dos que mais falaram sobre o cancelamento de MAD, e não é de se admirar. Citando a influência da revista no seu estilo cômico, o músico comentou que MAD foi basicamente a razão pela qual ele ficou estranho.

Ele foi o primeiro editor convidado da revista, em 2015, conseguindo um cobiçado lugar na capa com Alfred E. Neuman, que parece um pouco assustado ao lado de “Weird Al” sem um dente!

Essa capa não é uma das melhores, mas é a que deu início à tudo. Quando MAD mudou para o formato de revista, em 1955, a publicação já estava livre dos rígidos padrões do Comics Code Authority, algo que permitiu um humor mais aventureiro.

Além disso, esta é a primeira aparição do ícone Alfred E. Neuman na revista, que aparece no centro superior com sua frase de assinatura “O quê? Me preocupo?”. Mas essa primeira edição também apresentou aos leitores o slogan “Humor na veia jugular”, que MAD usou em muitas outras edições futuras. Para que conste, a mensagem especial dos editores foi: “Por favor, compre esta revista!”

A eleição de Barack Obama é, sem dúvida, um dos eventos mais importantes dos anos 2000. A corrida presidencial, que culminou na eleição de Obama, também é tão memorável que produziu frases e ícones que permaneceram na cultura popular, desde então.

Esta capa, como muitas outras, inclui uma celebridade importante, mas com a fuça de Alfred. Nesse caso, ele era o então recém-eleito Obama. No verdadeiro estilo MAD, Alfred E. Obama segurava uma faixa dizendo “Sim, não podemos”, sua opinião sobre a famosa frase de campanha de Obama: “Sim, nós podemos”.

Depois de falsificar a eleição presidencial americana, em 1972, na sua edição de setembro, MAD decidiu apresentar uma cena menos política nesta capa, mostrando Alfred E. Neuman e o seu dente perdido.

Muitas edições da publicação afirmavam ter fotos raras do dente da frente intacto de Alfred, mas geralmente substituíam o espaço pelo código de barras da revista ou algo semelhante. Não dessa vez! Pois Alfred come uma espiga de milho, deixando uma única fileira de grãos intocada, devido à sua infeliz situação dentária. É o tipo de capa que os fãs da revista adoravam e mostrava bem o humor mais sutil e bastante eficaz de MAD.

Considerado um dos maiores filmes de todos os tempos, Tubarão é o primeiro que realmente apresentou a definição moderna de um “blockbuster”. O filme de maior bilheteria de todos os tempos, isso até Star Wars ser lançado, ganhou muitos prêmios e ainda é considerado um sucesso até hoje.

É claro que os editores de MAD entraram em ação. Apesar do tubarão assassino do filme não ter misericórdia de suas vítimas, este, na capa da edição 180, pensa duas vezes antes de devorar Alfred E. Neuman, que está nadando alegremente pelo oceano. O tubarão dá uma olhada e diz a famosa exclamação, “yecch”, pela qual MAD é conhecida.

A Mad nunca se esquivou da política, e esta capa mostra uma das melhores piadas da publicação. Impresso bem a tempo para os resultados da eleição presidencial, de 1960, a revista apresentava Alfred diante de uma foto do recém-eleito John F. Kennedy, com o texto: “Mad parabeniza John F. Kennedy por sua eleição como presidente. Estávamos com você por todo o caminho Jack! “

Mas o leitor adepto percebeu logo que a revista tinha, por precaução, uma frase de Richard M. Nixon na contracapa. A revista também foi impressa com metade dela de cabeça para baixo e podia ser lida dos dois lados.

Hoje em dia, ninguém poderia imaginar que já existiu uma era sem o Códigos de Barras. Mas, se você for um leitor bem antigo de MAD, e com muito mais anos de experiência, certamente irá lembrar desse tempo. O primeiro Código de Barras foi escaneado em um Supermercado Marsh em Troy, Ohio, em 1974 e era de um pacote de Chiclete.

MAD ficou perplexa com essa tecnologia, sentindo que ela interferia na habilidade de suas capas desenhadas à mão, então eles criaram esta mensagem bem irônica em 1978, quando finalmente foram obrigados a incluir um Código de Barras em suas revistas.

Essa imagem pode parecer até banal hoje, mas essa capa icônica de MAD chegou a ser odiada pelos leitores. Por causa disso o editor William Gaines teve que se desculpar publicamente. Apresentando um dedo médio pintado de forma bem realista, acompanhado do texto “The Number One Ecch Magazine”, muitos leitores provavelmente acreditaram que isso era verdade, depois desta capa!

Vários estabelecimentos se recusaram a vender a publicação ofensiva, então a MAD acabou com muitas cópias que estavam no estoque.

Essa outra capa política também falava sobre eleição americana e, como fizeram nas eleições anteriores, a revista MAD pedia para votarem em um candidato diferente: o primeiro e único Alfred E. Neuman.

Nesta edição que mostrava “Alfred E. Neuman para presidente”, o sorriso característico de Alfred aparece como um bloco de texto, que diz: “Alfred E. Neuman para presidente?!? Por que não? Poderíamos votar em alguns muito piores. Por exemplo, poderíamos votar em Jimmy Carter, Ted Kennedy, George Bush, Ronald Reagan …”. E a lista continua com alguns candidatos ridículos, como King Kong e Alice Cooper. É uma pena que a Mad ainda não esteja por ai.

1969 é um dos anos mais importantes da história americana, por uma infinidade de razões. A Guerra do Vietnã ainda estava ocorrendo no exterior, a música estava se tornando cada vez mais política, experimental e psicodélica e Woodstock agitava a Fazenda Yasgur, em Nova York.

A MAD, lógico, lançou sua própria versão da guerra, em abril de 1969, parodiando os anúncios sempre populares e reconhecíveis do exército americano, que circularam durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Alfred E. Neuman toma o lugar do patriota Tio Sam, substituindo o icônico “Eu quero você” por “Quem precisa de você”. Uma crítica sensacional da revista.

Naquela época, a capa provavelmente foi vista por muitos como antipatriótica. Mas essa sempre foi a irreverência corajosa da MAD, mostrando o seu total desrespeito aos limites convencionais do humor, que continuam a ser testados muitos anos depois!

É uma pena que a revista acabou, mas tudo que é bom termina um dia.

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