Quem comprava quadrinhos no jornaleiro da esquina, sabe muito bem que a HQ da Legião dos Super-Heróis surgiu nessa época, impressa pela saudosa Editora Ebal.
A Legião dos Super-Heróis tinha vários personagens
A HQ da Legião dos Super-Heróis foi publicada no Brasil pela antiga Editora Ebal, fundada em 18 de maio de 1945 por Adolfo Aizen. A Ebal lançou vários títulos de quadrinhos, isso até a década de 80.
A Legião dos Super-Heróis é uma equipe intergaláctica do século XXX, formada por adolescentes e jovens adultos superpoderosos. A Legião dos Super-Heróis foi fundada por Cósmico, Relâmpago e Saturnia. Inspirados pela lenda do Superboy, esse três heróis tiveram o financiamento de um milionário excêntrico, que eles salvaram, chamado R.J. Brande. A Terra é a sede dos Planetas Unidos e também da Legião. Além disso, o primeiro quartel da equipe foi uma nave de cabeça para baixo, fincada próximo da Metrópolis do futuro. No entanto, com o tempo a equipe ganhou um quartel-general menos surreal e mais prático.
Cósmico, Relâmpago e Saturnia
Mas, não podemos esquecer que estamos falando da Legião, a superequipe dos quadrinhos com mais integrantes simultâneos. São quase uma centena de personagens e, por isso, o editorial da DC passou a inserir uma ficha de identificação, ao lado de cada legionário, contendo o nome e os poderes de cada um. Além disso, cada revista da Legião dos Super-Heróis que a Ebal lançava, sempre chegava com algum personagem novo na equipe e isso atraia cada vez mais leitores aqui no Brasil.
A Legião dos Super-Heróis foi criada por Otto Binder e Al Plastino e apareceu pela primeira vez na HQ Adventure Comics 247. O escritor que criou mais histórias foi Paul Levitz, escrevendo mais de 200 HQs da Equipe. Na verdade, se você contar as várias histórias que cada edição tinha, o número chega perto de 250 aventuras. A maioria das histórias de Levitz foram escritas durante os anos 80.
Dos anos 2000 em diante vieram novas tentativas de recomeçar a franquia, pelas mãos da dupla Dan Abnett e Andy Lanning e posteriormente por Mark Waid, ambas sem sucesso. Quando a equipe enfim caminhava para uma sequência mais empolgante a editora resetou toda a sua cronologia, logo após a minissérie Flashpoint. Com isso a Legião reiniciou mais uma vez, só que agora como os Novos 52.
Após 5 anos dessa nova cronologia controversa, a DC aplicou outro reboot, chamado Rebirth, que retomou conceitos e abordagens clássicas dos personagens. E assim surgiu o artista Brian Bendis, escalado para criar uma Legião com ecos da equipe clássica, só que bem mais moderna e dinâmica.
A Editora Ebal sempre manteve o formato americano da Legião dos Super-Heróis e abaixo você pode ver algumas capas das revistas dessa era de ouro dos quadrinhos.
Capas Históricas da Editora Ebal:
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