Star Wars está acertando ou errando sobre o futuro dos robôs no mundo real?

Robin Murphy, uma roboticista da Texas A&M University, publicou um artigo na revista Science Robotics que fala sobre os robôs retratados em Star Wars.

Em seu artigo, ela diz acreditar que robôs apresentados nos filmes e séries são bastante criativos, mas sugere que eles não são inteligentes o suficiente para competir com robôs que são feitos e usados ​​no mundo real.

Murphy começa observando que um robô em particular, o IG-11 de Mandalorian, permite uma boa visualização com a sua cabeça rotativa, que permite atirar em alvos em qualquer direção. No entanto, ela também observa que esse robô, provavelmente, seria excessivamente suscetível a falha conjunta e estaria sobrecarregado com enormes demandas computacionais. Ela sugere que um projeto mais prático envolveria o uso de sensores de matriz fixa.

Os robôs de Guerra nas Estrelas não são perfeitos

Murphy observa que os robôs de Star Wars falham, principalmente nas cenas de suspense, e isso explica por que o império chegou ao fim. Como exemplo, ela se pergunta por que os Stormtroopers costumam errar os seus alvos. Ela também observa que, de certa forma, os droides de Star Wars tendem a ser muito mais avançados, do que os do mundo real. Isso permite que eles tenham trabalhos semelhantes aos humanos: como bartender. Ao fazer isso, ela aponta que os produtores dos filmes evitaram mostrá-los fazendo trabalhos mais mundanos, como mineração.

No mundo real, ela ressalta, os robôs estão cada vez mais preenchendo papéis árduos, tradicionalmente desempenhados por humanos. Automatizar a mineração no mundo real, ela observa, levou a uma grande queda nos custos de mão de obra humana, nos últimos 20 anos. Ela também se pergunta por que os drones são tão raramente apresentados em Star Wars. Observando que, no mundo real, eles se tornaram uma parte importante nas malditas guerras. No entanto, ela observa que nos projetos espaciais, um drone está atualmente ajudando um rover em Marte, evitando os trechos onde ele possa ficar preso.

Murphy conclui que uma das coisas que os filmes acertam, é a alegria que os roboticistas podem trazer para aqueles que se beneficiam dos robôs. Desde o design até a criação de robôs imaginativos, em várias atividades do dia a dia.

Gostaria muito de ter um R2D2 no meu carro mas, o mais próximo que tenho de algo assim, é a voz das assistentes virtuais respondendo as minhas perguntas.

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