Novo Apple Watch pode incluir detecção de pressão arterial, temperatura e apnéia do sono

A Apple sempre falou que pretende incluir cada vez mais recursos de saúde no seu Apple Watch e, por causa disso, o lançamento do próximo modelo pode ser adiado.

Todos nós sabemos que a Apple tem uma lista de desejos cada vez maior para os recursos de saúde que serão inclusos nas futuras versões do Apple Watch, alguns viáveis ​​e outros bem complexos. De acordo com um relatório do Wall Street Journal, os planos da Apple incluem vários tipos de monitoramento, incluindo pressão arterial, temperatura, sono e açúcar no sangue. Esses detalhes aparecem logo após algumas notícias sobre o lançamento do próximo Apple Watch que, provavelmente, será adiado por causa de problemas na fabricação.

Alguns dos recursos descritos envolvem a adição de novos sensores ao Watch. A Apple quer desenvolver um sensor que possa atuar como substituto de um medidor de pressão arterial, sem a necessidade de apertar o pulso do usuário. A possibilidade de medir a pressão arterial, está nos planos da Apple há anos e a empresa entrou com um pedido de patente em 2016, para um monitor de pressão arterial vestível.

Os concorrentes da Apple também estão interessados ​​no rastreamento da pressão arterial. O Galaxy Watch, da Samsung, foi aprovado para rastrear alterações na pressão arterial na Coreia do Sul, no ano passado. Existe um debate sobre a precisão e a utilidade desse recurso e ele deve ser calibrado com os medidores de pressão arterial convencionais, a cada quatro semanas.

A Apple tinha planos de adicionar um sensor de temperatura ao relógio ainda este ano, de acordo com relatórios anteriores da Bloomberg, mas essa inclusão parece ter sido adiada para o próximo ano. O primeiro uso previsto para o sensor de temperatura, de acordo com o Wall Street Journal, pode envolver também rastreamento de fertilidade e, lógico, detectar febre.

Outros wearables, como Amazon’s Halo Band e Fitbit’s Sense, têm sensores de temperatura da pele, embora essa medição seja diferente da temperatura corporal interna, lida por um termômetro. No início deste ano, a Food and Drug Administration autorizou o controle de natalidade digital, Natural Cycles, para usar dados de temperatura de dispositivos vestíveis, como o anel inteligente Oura.

A Apple também quer expandir o controle do sono do relógio e as habilidades de rastreamento de oxigênio no sangue, para que um dia ele seja capaz de detectar a apnéia do sono, um distúrbio que faz com que as pessoas parem de respirar enquanto dormem. Os distúrbios do sono são complicados e os diagnósticos do sono envolvem vários tipos de monitoramento durante a noite. Para que esse recurso funcione, a Apple provavelmente terá que descobrir os melhores horários para fazer as leituras de oxigênio no sangue e manter o sensor ligado a noite toda descarregaria a bateria muito rapidamente.

A Apple também planeja buscar autorização para recursos existentes do Watch, como rastreamento do ritmo cardíaco para pessoas com ritmos cardíacos irregulares e alertas para quedas nos níveis de oxigênio no sangue. A liberação atual da FDA, para o recurso de EKG do Watch, não inclui o uso por pessoas que têm uma condição de ritmo cardíaco diagnosticada, como arritmia cardíaca e o monitor de oxigênio no sangue do Watch não é considerado um dispositivo médico.

Um dos recursos mais avançados que a Apple continua a estudar, de acordo com a reportagem do Wall Street Journal, é o rastreamento de açúcar no sangue e detecção de diabetes. A Apple vem tentando desenvolver um monitoramento de glicose não invasivo há anos e, segundo notícias, não teve muito sucesso ainda.

As fontes anônimas citadas pelo Wall Street Journal alertam que muitos desses recursos divulgados talvez nem sejam lançados para os consumidores. Os avanços da tecnologia de saúde e sua aprovação regulamentar, exigem anos de desenvolvimento e testes. Por mais que as empresas queiram adicionar uma série de recursos de saúde aos wearables e mesmo que eles sejam mais comumente usados ​​em pesquisas médicas, esses dispositivos ainda não são avançados o suficiente para substituir as ferramentas de diagnóstico convencionais, que são utilizadas pelos médicos.

Vamos aguardar a divulgação de novidades para o Apple Watch e se ele será lançado esse ano ou apenas em 2022.

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