Quando a Web era careta e totalmente estática, o Flash surgiu para animar a navegação de milhares de usuários. Foram 25 anos permitindo que usuários desenvolvessem sites com animações, jogos e postassem vídeos no Youtube. A Adobe agendou o fim do suporte para o seu famoso Flash ontem, 31 de dezembro de 2020, no último dia do ano.
Embora a Adobe não comece a bloquear todo conteúdo em Flash até 12 de janeiro, os principais navegadores vão encerrar tudo amanhã e a Microsoft já irá bloqueá-lo na maioria das versões do Windows. Infelizmente é o fim.
O Flash teve grande relevância cultural e tem grande importância na história da web, o que pode ser o motivo de sua procissão fúnebre durar vários anos. Os navegadores começaram a mostrar as falhas do Flash no início da última década e, em 2015, a Adobe pediu aos desenvolvedores que passassem a utilizar o HTML5. Mas o fim oficial aconteceu mesmo em 2017, quando a Adobe anunciou que encerraria o suporte.


Enquanto a Adobe está finalmente deixando o Flash partir, ele continuará sobrevivendo para a posteridade. O Internet Archive confirmou que está preservando jogos e animações em Flash, incluindo sucessos bem conhecidos como “Peanut Butter Jelly Time”. Nem sei ao certo quantos Sites em Flash a minha empresa já desenvolveu. Sei que foram muitos sites, jogos e soluções em Flash.
A história do Flash vem lá dos anos 1990. O software tem suas origens em uma empresa cofundada por Jonathan Gay em 1993, a FutureWave. A companhia marcou sua estreia no mundo com o SmartSketch, um software voltado para ilustração. Após mudanças, em 1996, a companhia concentrou esforços em animações na Web com o lançamento do FutureSplash Animator, que atraiu a atenção de empresas como a Disney. No fim do mesmo ano a FutureWave foi adquirida pela Macromedia e o programa foi então rebatizado como Macromedia Flash.


Hoje existem várias soluções mais seguras e avançadas que o Adobe Flash mas, com certeza, esse Plugin entrou para a história da Web, trazendo interatividade quando o mundo digital ainda era estático e careta.
Artigo: Hugo Machado
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