Quando o diretor Jonathan Demme grava o show do Talking Heads, em 1983, ele cria Stop Making Sense, o melhor filme-concerto de todos os tempos.
David Byrne e integrantes do Talking Heads no filme Stop Making Sense
Existem várias razões para vermos filmes-concertos mas, geralmente, assistimos por causa da banda e da música. Nesse vemos o Talking Heads, no auge de seus poderes, construindo um show na frente da plateia e criando um filme para quem curte toda a magia de um espetáculo ao vivo.
Vestido com um terno cinza elegante, o vocalista David Byrne entra no palco sozinho com um violão e um aparelho de som para tocar Psycho Killer. Um novo membro da banda entra após cada música, até que o Talking Heads esteja todo no palco. Vemos a baixista Tina Weymouth, o baterista Chris Frantz e o tecladista Jerry Harrison que, juntos com David Byrne, tocam Found a Job.
Considerando até hoje o melhor filme-concerto de todos os tempos, Stop Making Sense acompanha a banda Talking Heads em seu auge, bem na época do lançamento de Speaking in Tongues, quinto álbum de estúdio. A banda realiza três apresentações em dezembro de 1983 no Pantages Theater, que fica em Hollywood. Nesse show o Talking Heads toca sucessos como Psycho Killer, Take Me to the River e, lógico, Once in a Lifetime.