Stephen King criou personagens assustadores e divertidos

O trabalho de Stephen King é fascinante e seus livros podem tanto assustar, como divertir, e abaixo mostramos alguns deles.

Pennywise e Freddy Krueger

No filme A Hora do Pesadelo, Freddy Krueger era realmente assombroso. Entrava no sonho das pessoas e as assassinava com uma luva cheia de facas ultracortantes. As seqüências são muito ruins, mas o original foi apavorante.

Quem assistiu à primeira versão de Poltergeist, um dos filmes mais assustadores da década de 80, com certeza não esquece nunca. Esse filme eu assisti num cinema do centro de Goiânia, que ficava do Hotel Presidente. Salvo engano, era na Rua 4, quase esquina com a Av. Tocantins, mas como isso faz uns 40 anos, posso estar errado quanto ao endereço. A sessão era das 22:00 h e retornei a pé para casa, mais ou menos 3 Km, passando por alguns becos. Mas nada disso me abalou.

Mais recentemente tive contato com o universo do Stephen King. Um autor que gosto muito, principalmente para aprimorar o inglês. Li vários livros dele, The Dark Half, Pet Sematary, The Dead Zone, Delores Claiborne, The Shinning, Dr. Sleep, George’s Games e, por fim, It – A Coisa. Você encontra todos esses títulos de Stephen King na Amazon, em inglês e português.

Estes livros acima viraram filmes. Sei que foram feitas mais adaptações, mas essa é a lista dos melhores para mim. The Dark Half foi traduzido para A Metade Negra, com Timothy Hutlon, Michael Rooker e Amy Madigan. Ele narra a história de Thad Beaumond, escritor acadêmico, e seu alter ego, George Stark. Muito interessante, porque George Stark produz campeões de venda violentos, enquanto Thad só teve um título bem sucedido; Delores Claiborne virou Eclipse Total e nele é possível acompanhar a trajetória de uma mulher oprimida, mas que luta contra esta opressão e é uma denúncia contra o abuso de menores por pessoas de confiança.

O Iluminado de Stephen King com Jack Nicholson

Dolores, interpretada pela magistral Kathy Bates (que também faz a enfermeira desequilibrada Annie Wilkes no incrível Misery – mas este livro eu não li, só vi o filme), dá uma lição de como enfrentar um pai abusador; Pet Sematary teve duas versões, uma mais tosca, em 1989 e uma mais recente, com uma produção mais bem cuidada, de 2019.

Ambas são boas; O Iluminado (The Shinning) é um livro foda, que virou um filme de arte, sob a batuta de Stanley Kubrick, com Jack Nicholson e Shelley Duval no elenco, do qual Stephen não gostou. Eu amo Dr. Sleep é uma continuação de The Shinning e tem, no papel título, o grande Ewan McGregor. O filme é ligeiramente baseado no livro. É Bom, mas o livro é muito melhor. A lista não para aí, já me lembrei aqui de Christine, o carro assassino; Cujo e 3 versões para as telas de Carrie, a Estranha.

Por fim, chegamos ao sucesso em dois tempos. Ou melhor, em 3 tempos. Há uma primeira versão de 1990, com Richard Thomas no papel de Bill Dembrough e Tim Curry como Pennywise. É uma produção única, conta a história de forma mais fiel ao livro, mas os efeitos especiais na época eram muito fracos. A dupla de 2019 tem uma produção muito mais bem cuidada, ainda mais que as tecnologias cinematográficas estão muito avançadas.

It – A Coisa

O primeiro filme trata do tempo em que os personagens são crianças. Adaptado do livro, cuja história se passa em 1958 e 1985, para tempos mais modernos. O livro é gigantesco e adaptá-lo para uma forma mais próxima dessa realidade, é um trabalho hercúleo. Mas, assim como Dr. Sono, a história é outra. Poucas coisas são contadas como nos livros, por isso a diferença é gritante.

Delores, por exemplo, é uma grande adaptação. No livro, ela está prestando um depoimento porque sua patroa, de muitos anos, caiu da escada e o xerife é o mesmo que investigou a morte do marido de Delores, muitos anos antes. Embora as linguagens sejam bem diferentes, Taylon Hackford conseguiu contar a mesmíssima história.

Em It, há semelhanças, mas as diferenças são gritantes. Do nada, aparece uma tribo indígena, o monstro se torna luz, detalhes importantes dos personagens são ignorados, como a violência incrível de Tom contra Beverly, a questão edípica de Eddie, a calvície de Bill Dembrough. Não obstante, o Pennywise desta produção é incrível! O ator Bill Skarsgård arrebenta no papel. O livro traz belas denúncias contra o racismo e o machismo, que no filme são apenas pincelados.

Enfim. As produções de It podem ser vistas no now e valem a pena. Mas se puderem ler o livro, vale muito mais a pena. E é bom pra perder o preconceito com Stephen King. Ele é um ótimo autor.


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